"Possivelmente ela poderia estar com algum fósforo ou isqueiro ou até alguma
substância inflamável, como álcool, considerando-se que agora em virtude de
pandemia, eu não tenho essa informação ainda, vai ser levantado se as
detentas tinham acesso a álcool em gel, álcool isopropílico, mas possivelmente
tenha sido a substância utilizada para atear fogo sim", disse o delegado regional,
Cristiano Almeida.
Flaviane de Paula Correia, de 23 anos, ateou fogo em uma barricada de colchões
na ala feminina da penitenciaria. Ela foi socorrida, mas não resistiu aos ferimentos
após ter 80% do corpo queimado.
Três detentas tiveram que ficar em observação, mas foram liberadas pelos
médicos ainda durante a tarde.
"Com intoxicação por inalar muita fumaça, mas após o tratamento e oxigenoterapia,
regrediram e foram liberados todos bem", disse o presidente da
Fundação Hospitalar São Sebastião, José Pereira.
A Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública informou
que abriu um procedimento interno e que a unidade segue com a
rotina normalmente.